SWATCHES E RESENHA: INFALLIBLE 24HS EYESHADOW L'OREAL

Estou uma fase de muito brilho e de tons escuros e ricos nos olhos e estas sombras estavam na minha lista de desejos desde que as vi e li resenhas a respeito. As sombras da linha Infallible são muito interessantes porque não são nem em pó nem cremosas. Segundo o site da marca, elas têm 4x mais óleos que as sombras em pó tradicionais, que serve como uma "liga"e isso dá a elas textura e cobertura aveludada, cores mais intensas e duração de 24hs. 

Minhas sombras são: 999 Eternal Black (esquerda), 555 Perpetual Purple (direita) e 889 Midnight Blue (frente):


Abaixo, as informações básicas nas tampas das embalagens. Cada uma contém 3,5g de produto, o que é bastante coisa, dura uma vida.  


Notem que a textura das sombras não chega a ser cremosa, parece muito com aquelas sombras 3D das paletas da Jasmine, com a diferença de que depois de aplicadas elas ganham um acabamento bem seco. Apesar da textura diferente, ela seca como um paintpot (que é cremoso) da M.A.C e não borra nem migra para as dobras das pálpebras. 


Dentro da embalagem vem esta tampinha que não deve ser descartada, porque serve para manter a sombra    em suas características originais, ou seja, a mantém bem prensada e a ajuda a não secar. Aliás, é interessante dizer que ela vem prensada e bem durinha, mas a cor aparece bem facilmente, ao deslizar o pincel sobre sua superfície.


Nas pálpebras, apliquei sombra sobre primer e sem primer. Em termos de duração não notei tanta diferença em mim, pois não tenho pálpebra oleosa e a fórmula desta sombra já promete e proporciona boa aderência e fixação. Contudo, com primer a cor me pareceu um pouco mais intensa, sem falar que o primer serve para fixar as outras sombras que serão trabalhadas no côncavo e no supercílio.

Abaixo, amostra (luz natural) feita sem base ou primer. Da esquerda para a direita: Perpetual Purple, Midnight Blue e Eternal Black.



Abaixo, amostra (luz natural) feita sobre primer. Da esquerda para a direita: Perpetual Purple, Midnight Blue e Eternal Black.



Midnight Blue:


Perpetual Purple: 


Eternal Black:


Como fiz as fotos rapidinho para mostrar a performance nos olhos, não fiz uma maquaigem mesmo, como faria normalmente. Nas amostras dos olhos usei primer, apliquei as sombras e esfumei de forma displicente. Nem máscara eu passei... As fotos saíram estranhas e as sobrancelhas loucas, mas coloquem a atenção nas sombras!  

Ah, sobre base de lápis preto elas ficam ainda mais intensas! 

A sombra Eternal Black lembra bastante a Mirifique da Chanel, que usei nesta maquiagem aqui. Em breve, quando fizer a resenha da Mirifique, mostro comparação entre as duas! Espero que tenham gostado  desta resenha. Eu curti bastante estas sombras, aprovei a textura e o resultado! E vocês? BJK

PS: Não comprei as sombras em nenhum site, comprei nos EUA, na Duane Reade. ATUALIZAÇÃO: Evelise avisou nos comentários que tem na Mimos para Beleza. 

MAQUIAGEM: ESFUMADO COM ILLUSION D'OMBRE MIRIFIQUE CHANEL

Desta vez, queria maquiar a Bárbara com um olho preto esfumado bem poderoso, então escolhi a sombra sensação Illusion D'Ombre Long Wear Luminous Eyeshadow na cor Mirifique da Chanel. Trata-se de uma sombra em mousse ou creme que, quando aplicada, seca rapidamente e tem alta durabilidade. Ainda a estou testando, então em breve farei uma resenha completa.

Ela é preta com brilhos prateados super intensos, que tiram do comum o olho esfumado preto. Em nenhuma foto consegui captar a intensidade do brilho maravilhoso desta sombra, mas as fotos abaixo dão uma ideia da beleza que é. Na realidade, o brilho é ainda maior e fica chiquérrimo. 


A maquiagem completa ficou assim:


Pele leve e luminosa de quem tem vida saudável!


Batom rosa bem singelo para efeito bem natural.


Iluminador luxo!


Blush para "bronzeado" sutil nas bochechas, têmporas e contorno.


E sobrancelhas definidas para valorizar o olhão!!!


Nesta maquiagem eu fiz algo que não costumo, que é iluminar mais sob as sobrancelhas sob o ponto mais arqueado. Fiz de forma que o efeito só aparecesse em alguns momentos, aplicando iluminadora opaca do tom da pele da Bárbara e depois, somente sob a parte mais elevada e para fora, uma sombra com perolado mais intenso. Achei que esse efeito combinaria com a maquiagem e com a intenção por trás dela.

Pessoalmente, os brilhos da sombra ficaram muito mais evidentes, mas de um jeito chique, que não lembra em nada a dona Globeleza! Espero que tenham gostado e que perguntem caso tenham alguma dúvida! bj

SWATCHES E RESENHA: AMC PURE PIGMENT EYE SHADOW INGLOT, CORES 22, 24 E 82

Atendendo a pedidos, mostro hoje os meus pigmentos da Inglot. Escolhi na loja os mais exóticos,  que têm uma textura diferente dos pigmentos comuns, fininhos. Estes têm uma textura granulada, com partículas grandes que não sei definir direito, mas que parecem ser mica (que está na composição) e não glitter. Quando aplicadas elas se desfazem em pequeníssimas partículas muito brilhantes.   

Além de serem muito brilhantes e de terem esta textura diferenciada, eles são duocromáticos, e o 82 parece ser policromático (vi três cores) - tipo de efeito que eu simplesmente amo. As fórmulas são livres de parabenos e os produtos não são testados em animais, segundo site da marca. As embalagens são lindas, refinadas e resistentes e contém 2g de produto. 

Comparado com os pigmentos da M.A.C, que contém 4,5g de produto, os da Inglot saem caros, pois caustam 14 doletas versus 20 dos pigmentos da marca canadense. Ao contrário das sombras, que na Inglot saem bem mais em conta. Ainda assim, é pigmento que não acaba mais, pois uma pequena quantidade já é suficiente para uma maquiagem.

Na foto abaixo, as riquezas: pigmento 24 (meio), 22 (à direita) e 82 (à esquerda).


Na foto abaixo, as riquezas: pigmento 24 (acima, à esquerda), 22 (acima, à direita) e 82.


Nestas fotos é possível ver bem em detalhes a textura granulada dos pigmentos que escolhi. A marca conta também com pigmentos "normais", com textura fininha de sombra solta, mas optei pelos inusitados.


Acho que nunca vi pigmentos/sombras tão brilhantes e lindos, estou impressionada. Para fixação das partículas e duração da maquiagem, é preciso usar primer, que também usei nas amostras deste post. Sem primer as partículas não grudam. As amostras foram fotografadas em diferentes luzes, com o intuito de evidenciar a característica duo/policromática dos pigmentos.  

Nas fotos, da esquerda para a direita: 22 (lilás/dourado pálido), 82 (rosa/bronze/cobre) e 24 (cobre/dourado). Na foto abaixo, é possível notar um tom de bronze (meio esverdeado) na amostra do 82.


Na foto abaixo, prevalece o tom acobreado no pigmento 82 e o dourado no 24 :


Na foto abaixo prevalece o tom rosado no 82. No 22 os dois tons aparecem simultaneamente, enquanto nos outros, conforme a luz, muda o tom prevalecente.


O 82 foi o pigmento que usei na maquiagem estilo Barbra Streisand, aqui. Em breve mostrarei outras maquiagens com estas belezuras! Beijo!




SWATCHES: FREEDOM SYSTEM INGLOT - PALETA DE SOMBRAS

Hoje mostro para vocês as sombras novas da Inglot que trouxe de viagem. Para mim a marca tem algumas das melhores sombras que já usei, com uma cartela de cores enorme, acabamentos variados e pigmentação excelente, além do preço muito mais em conta que a maioria das boas marcas. Para ver outras cores, ler mais sobre o Freedom System e sobre a qualidade do produto, clique aqui.  

Desta vez trouxe de uma vez a paleta de 20 cores, porque passaram a cobrar as paletas (ano passado só paguei pelas sombras) e essa paleta custa 20 doletas contra 14 da de 10 sombras. Apesar de ficar mais em conta comprar a de 20, ela não é tão boa quanto a de 10, pois é mais difícil de abrir e fechar (talvez o imã seja ainda mais forte) e eu acabei dando umas beliscadas com a quina da tampa em várias sombras, mesmo tendo o maior cuidado. Ao abrir também é comum o imã tirar as sombras que ficam na beirada da paleta. Na paleta de 10 isso não acontece com frequência.

Bem, tirando isso, sou só elogios! O mesmo que disse no post "linkado" acima vale para as sombras deste post. Vamos ver as cores?


Linha 1 (da esquerda para a direita): AMC 64, Pearl 433, Pearl 412, AMC Shine 17 e Pearl 418.  



Linha 2 (da esquerda para a direita): Pearl 445, AMC Shine 14, Pearl 426, Matte 322 e Pearl 413.



Linha 3 (da esquerda para a direita): Pearl 450, AMC Shine 12, AMC Shine 15, AMC Shine 9 e Matte 352.



Linha 4 (da esquerda para a direita): Matte 391, D.S. 501, Pearl 420, Matte 378 e Pearl 402.



Fiz todas as amostras com o dedo, sem primer ou base. O que conta no final é a pigmentação de uma sombra com primer ou corretivo como base (que é como uma maquiagem deve ser feita, afinal), mas fiz as amostras dessa forma para que vocês possam ver como as sombras são mega pigmentadas. Amo e recomendo!

Quem aqui usa Inglot? bj


SWATCHES E RESENHA: MY DREAMS - BATOM MATTE DAILUS

Eu sempre preferi dar ênfase aqui no blog a produtos de que gosto, pois o fato de eu não gostar de algo não quer dizer que seja ruim em absoluto. Porém, já percebi que alguns produtos tem problemas graves e que falar disso acaba sendo tão importante quanto falar das qualidades de ótimos produtos.

Hoje decidi mostrar o batom matte da Dailus. Ele foi mostrado na Beauty Fair ano passado, em setembro. As cores estavam sendo comparadas com várias da M.A.C e isso sempre chama a atenção, pois quem não quer ter um batom lindo e baratinho?

Desde então procuro os benditos e só agora em abril os encontrei. O preço foi R$14 e resolvi comprar apenas uma cor para testar a qualidade e mostrar para vocês, já que batom bom é o que não falta na minha maleta. Apesar de eu já ter muitos batons desta família de cor, decidi trazer o My Dreams, porque não tinha planos de comprar outras cores - por não serem diferentes de tudo o que já tenho e por eu ter tantos batons. Como foi uma compra voltada para o blog, achei que deveria ser uma cor que eu uso muito.

A embalagem lembra demais a da linha matte da NYX e de alguns batons da Avon, com visor da cor no meio. É digna.

Eis o batom na bala: 


Achei que a cor prometia, no teste na loja, feito no dorso da mão. Porém, na boca, ficou assim:


Não sei se vocês podem perceber pela foto, mas apesar da cor bem bonita, ele é o primeiro batom matte pouco pigmentado que vejo. Ele fica bem seco na boca (na foto não parece, mas fica), mas a cobertura deixa muito a desejar, não é daquelas que tampam toda a boca. Ao contrário, a cor não pega direito e é preciso fazer algumas camadas, mas mesmo assim em algumas partes o batom fica meio translúcido.


Na foto acima, o My Dreams está ao lado do Fúcsia Mate da Contém 1g (que adoro, resenha aqui). Pessoalmente, a diferença de cobertura é notável (se vocês não puderem perceber, me avisem que faço outra foto). A cor é praticamente a mesma. Seria tão bom se tivéssemos uma opção 20 reais mais barata que o da fúcsia da Contém, mas não tem comparação, infelizmente.

O cheiro é adocicado, o mesmo dos outros batons da marca. Não amo nem odeio, não incomoda, mas pessoas mais sensíveis podem não gostar (eu, por exemplo, odeio o cheiro dos batons Make B. da Boticário). Tem um pouco de gosto de matéria-prima, mas nada demais para mim. Durabilidade não é uma maravilha, pois a cobertura deixa a desejar.

Resultado: eu adorava os batons da Dailus, quando eles eram difíceis de achar e custavam 5 reais. Só tinha uma linha e todos eram bem sequinhos, pigmentados e duravam muitas horas na boca, mesmo não sendo matte. De um tempo para cá, mudaram a fórmula dessa linha mais antiga e os batons ficaram cremosos demais, melequentos, sem aderência, com cobertura estranha e duração péssima. Isso deve ter ocorrido em decorrência de reclamações das clientes, que na maioria, ainda devem estranhar batons secos.

Lançaram a linha matte e ela não chega perto dos antigos batons tradicionais. Não testei outras cores da matte, pode haver variação entre os tons, mas acredito que não deva ser grande. Não gostei. Fiquei chateada de ter dado 14 pilas num batom que não vou usar mais, mas pelo menos vocês se beneficiarão desta resenha (e foi essa, afinal, a razão da compra). Normalmente, não compro produtos apenas para mostrar no blog, mas estava tão curiosa sobra a linha que acabei comprando. Achei que vocês iriam adorar a novidade, se fosse boa.

Bem, alguém já experimentou? Gostaria de saber, inclusive se quem já usou esta ou outras cores gostou, teve problemas e etc. Isso tornaria a resenha ainda mais útil para quem pretende (ou não) experimentar os batons matte da Dailus. Quero ouvir vocês, heim? BJ

SWATCHES E RESENHA: MEGA LAST LIP COLOR WET N WILD - NOVAS CORES

Hoje mostro para vocês quatro das seis novas cores dos batons Mega Last Lip Color da Wet n Wild, lançados para a primavera 2012 no hemisfério norte. Comprei durante minha viagem e, quando cheguei lá, ainda era inverno (última semana). Peguei justamente a transição para a primavera e, além das árvores, que estavam peladinhas quando cheguei, se encherem de flores, também vi a mutação das vitrines das lojas. Tudo era estampado, florido, ultracolorido e, para o terror de algumas, neon!

Sim, as cores fortes, chamativas e mesmo neon estão em alta na primavera no hemisfério norte e tudo indica que as mesmas tendências chegarão aqui também. Na verdade, há várias estações os batons com emoção tomaram conta das bocas das brasileiras e mesmo que muitas ainda prefiram os seguros marronzinhos e nudes, cores fortes continuam fazendo sucesso por aqui! 

Não quero dizer que estes batons sejam neon, apenas comentei sobre a tendência. Eles são bem aparecidos, mas não são fluo. Vamos ver as novidades?

De cima para baixo: 967 Dollhouse Pink, 966 Don't Blink Pink, 970 Purty Persimmon e 965 Cherry Picking.

Esta linha é de batons semi-matte e promete 4 horas de duração sem retoques. Cumpre. Estas novas cores (há mais duas que não encontrei, a Pinkerbell e a 24 Carrot Gold) são menos secas e têm um pouco mais de brilho molhado (não é muito) que as antigas. Têm cobertura total, ótima textura e cores intensas. Não escorrem e fixam muito bem. São agradáveis no uso, consistentes e nada melequentos. Tudo isso por um preço que é o sonho das brasileiras. 

Não consegui sentir cheiro ou sabor, o que considero positivo, pois se não tem gosto e cheiro de M.A.C, pelo menos não incomoda. A embalagem é lindinha e relativamente resistente. Tenho vários e nenhum quebrou ainda. O único inconveniente é que parte da bala fica para fora da embalagem e quase sempre, ao abrí-los, a tampa dá uma mascada no batom. 


Amostras, da esquerda para a direita: 967 Dollhouse Pink, 966 Don't Blink Pink, 970 Purty Persimmon e 965 Cherry Picking. 


967 Dollhouse Pink: rosa frio, de base azul e claro, bem chamativo. Passa longe do polêmico Snob, pois não é tão pálido, é bem mais vibrante. Está mais para um Pink Nouveau, mais azulado e quase neon. A cobertura é perfeita. Ótima opção para quem curte esse tipo de tom. 


966 Don't Blink Pink: pink avermelhado, super vibrante e lindo de morrer, me dá impressão de ter um pouco só de pigmento azul. Tem cobertura perfeita e é uma cor mais democrática para os tons de pele das brasileiras que o de cima. Adorei!


970 Purty Persimmon: laranjão estilo Morange (M.A.C), volta à moda todo verão. Cobertura ótima e mais brilho molhado que os anteriores, embora não chegue a ser super molhado.


965 Cherry Picking: como o próprio nome diz, trata-se de um cereja, um vermelho bem azulado, que beira o fúcsia. Ao vivo é mais escuro que ficou nesta foto. É o tom que chamaríamos, na infância, de bonina. Também tem mais brilho molhado que os dois primeiros, mas não escorre nem é melequento. Lindão.


Quem tiver interesse em ver as outras cores da linha que tenho (são lindas também), é só clicar aqui. BJK

SWATCHES E RESENHA: AQUA LIP (WATERPROOF LIPLINER PENCIL) MAKE UP FOR EVER CORES 8C E 18 C

Hoje mostro para vocês dois lápis de boca da linha Aqua Lip (Waterproof Lipliner Pencil) da Make Up For Ever: o vermelho 8C e o coral 18C. A linha Aqua, que conta também com lápis de olho, delineador líquido, sombra, máscara para cílios e produtos multi uso (olhos, boca, bochechas), foi criada para pessoas que usa maquiagem em condições extremas, como nos palcos, onde há luz forte, suor e calor! Seus produtos tem longa duração e são à prova d'água.

Já mostrei no blog o Aqua Cream (aqui) e outro Aqua Lip (aqui) e gostei tanto do primeiro lápis de boca que resolvi adquirir outros. O primeiro foi o 16C (magenta) e agora comprei o 8C (vermelho) e o 18C (coral).


A marca garante que estes lápis podem ser usados para contorno e preenchimento sob batom ou mesmo como batom. No primeiro caso, basta preencher os lábios com o lápis e depois cobrir com batom de mesma cor: assim, quando o batom sai ainda tem cor nos lábios. Como o lápis é de longa duração e fica bem matte e sequinho, ele ajuda a fixar o batom por mais tempo.  

Como batom, é possível usá-los também, pois apesar da textura bem seca, têm alta pigmentação e cobertura e são macios ao aplicar, deslizam bem e soltam a cor com a maior facilidade. Segundos depois estão secos e duram realmente muitas horas. Dá para passar um gloss (bem pouquinho) por cima se você não curte acabamento bem matte. Antes de aplicar o lápis como batom, recomenda-se que os lábios estejam hidratados e sem peles soltas, mas não é desejável que estejam "melecados" de balm, para que haja aderência da cor.


Eu que amo cor e cobertura totais e acabamento matte, uso sem problema como batom, principalmente o rosa (outro post, indicado no começo deste) e o vermelho. O coral achei um pouco mais seco e reparei que  não fica tão homogêneo. Ainda assim, ele é incrível para contorno ou para misturar com um batom, como fiz no tutorial (aqui) em que apliquei o lápis em toda boca, cobri com uma camada fina do batom Honeylove (bege claro matte) e obtive um tom de pêssego bem lindo.

Abaixo, amostra no braço do coral 18C e do vermelho 8C:


Na boca, o vermelho fica homogêneo, super matte e intenso. As bordas parecem falhadas, mas notem que a foto da boca está super ampliada e que pessoalmente isso não é perceptível.


Já o coral, como mostro na foto, não fica homogêneo. A cor pega muito em certas partes e menos nas outras, deixando uma cobertura estranha, com buracos. Sem falar que ele não pegou no centro dos lábios. Mesmo assim, não me arrependi da compra, pois a mistura com batom claro fica incrível e ele ainda pode ser usado para contorno de batom da mesma cor. 


Espero que vocês tenham gostado! Beijos!

A VIAGEM DE MIM MESMA (por Renata, do Conversa de Beleza)




Poucas, senão algumas de nossas colegas do mundo maquiagístico, conseguem compreender a força e a complexidade que resiste em pequenos atos como o pincelar de cores na face. Quem é que entende o poder que estes pincéis e produtos nos dão? O poder de, em minutos, mudar de aparência, mudar de veste, de máscara, de imagem. E poder, com a mesma rapidez, voltar ao início de tudo?

Quem consegue ir além da aparente vaidade que reside em colorir e corrigir a face – e compreender que esta “vaidade” exige e possibilita um (re)conhecimento ímpar das próprias feições?  Um olhar apurado que viaja pela linha dos olhos, dobra na curva dos lábios, percorre o relevo da face, a proeminência dos malares?

Quantas mulheres perscrutam e decifram, diariamente, seu próprio rosto? Quantas pessoas que se aventuram na jornada bruta e desafiadora de buscar, acima de tudo, a harmonia e a perfeição? Quem adivinha que, ali no meio da estrada, ali no fracasso da labuta é que nós, aventureiras, percebemos outros caminhos - caminhos que se oferecem no que parece ser o deserto de nós mesmas? Quem é que compreende que, por trás da maquiagem e da busca frenética, existe um reencontro, um reconhecimento e, enfim, a paz?

É assim que acontece comigo, deve ser assim que acontece também com vocês. Aconteceu há alguns anos, ontem, acontece hoje e certamente amanhã também. E será ainda mais freqüente com o passar dos anos, conforme meu rosto vai perdendo sua firmeza e seus contornos, conforme o tempo avança e desenha linhas, escreve impiedosa, mas lindamente!, minha própria história em meu rosto. É assim que se dá principalmente quando eu busco corrigir meus “defeitos”. É assim que se dá quando eu falho, ou quando eu percebo que, por trás da destreza dos pincéis, meus defeitos resistem. E é então que nós – eu, minha obsessão e meu fracasso – fazemos as pazes, em perfeita comunhão. É então que, cônscia das peculiaridades que se somam, resulto eu, única, falha, mulher, humana. E plena.

Mesmo tendo vivido longos anos mascarando de preto minhas pestanas douradas, quem sou eu, ao fim do dia e depois do banho, senão uma mulher de cabelos de fogo, olhos amarelos e pestanas – sim – douradas? Ah!, foi preciso mais que o espelho, foi necessário não a multitude das vozes diversas, vozes repetidas que eu nunca ouvi. Mas, inesperadamente, uma dessas vozes fala ao coração, já repararam? Que há sim uma que voz fala direto no nosso coração – e ela é tão clara e tão nítida, ela é tão poderosa que é impossível que se faça calar, é impossível que se ignore. Quando aquela voz falou, eu finalmente fiz as pazes com minhas pobres pestanas - nós finalmente entramos em comunhão.

E, pasmem! Foi a partir daquele momento que eu encontrei as melhores máscaras, as melhores soluções para meus cílios louros e curtos. Foi quando eu pude prescindir da máscara, foi quando eu pude me libertar da escravidão que eu bestamente me impus. Sim, foi ali que comecei a gostar mais das máscaras, foi ali que eu mais valorizei o poder do rímel. Simplesmente por poder prescindir dele.  Ou, talvez não tão simplesmente assim, eu passei a me amar mais, eu conquistei a sabedoria de conseguir me perdoar por não ser perfeita. E quem decidiu, afinal de contas, que ser perfeito é ter cílios longos e escuros?

Quando, no meio da cruzada em busca da tal da perfeição, fazemos essa dobra, uma curva abrupta, em descida tal que nos rouba o fôlego – é nesse ponto que a cruzada finalmente faz sentido. É quando os “defeitos” se desabrocham em peculiaridades. É quando nós percebemos que não há defeitos, há um conjunto de fatores que é nada além de nós mesmas.

Sou eu, meu rosto, meus traços e minhas singularidades. Que eu posso, sim, corrigir, colorir e aprimorar. Eu posso travestir, disfarçar, fantasiar. Com a certeza de saber que um pequeno gesto e um bom demaquilante desmancha tudo e me devolve à mim mesma, eu e minhas pestanas quase transparentes.

E quanto mais “EU” eu me sinto, mais me aprecio. E mais eu quero explorar o mundo da maquiagem, mais quero brincar com meu rosto e minha imagem. Quanto mais eu me amo e me perdôo, mais amo também todas as possibilidades que a maquiagem me oferece – sendo que a mais doce delas é de ser eu mesma, toda ataviada em cores.

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De vez em quando gosto de chamar alguma pessoa que eu admiro para contribuir aqui no blog, diversificar, apresentar novas opiniões e compartilhar com vocês meu afeto por ela. Já escreveram aqui muitas amigas queridas e hoje é a vez da Renata, dona do blog Conversa de Beleza.

Não sei como, tempos atrás, caí no blog dela e me apaixonei. Renata não é blogueira, no sentido profissional. Ela tem a profissão dela e faz o blog por amor. É uma mulher linda, supreendente, correta e uma das mais inteligentes que conheço. Cada post dela é uma obra de arte, criada com todo o cuidado e atenção, repleto de informações extremamente úteis, que vem da sua paixão por maquiagem e de sua experiência profissional. 

Cada post novo que ela põe no ar tem tanta informação que não tem jeito, eu devoro! Sem falar no fato de que ela é uma pessoa do bem, sensata e extremamente consciente, em todos os sentidos. Minha admiração por ela é enorme e cada vez maior. Quem a conhece, entende perfeitamente o que estou falando. Quem ainda não a conhece, está na hora de entrar no Conversa de Beleza e se deliciar!

Quando a chamei para participar aqui, disse que ela poderia fazer o quisesse, porque tinha certeza de que sairia uma coisa muito bacana! Ela escreveu este texto lindo, poético, mas realista, da sua própria maneira de pensar a maquiagem e a si mesma. Com certeza, o texto reflete o que penso sobre a maquiagem, suas funções, seus limites. Espero que vocês tenham amado tanto quanto eu!

Re, agradeço muito a sua participação e a sua presença na minha vida. Você é uma mulher fantástica, primorosa, especial! bj,
Karen 

SWATCHES E RESENHA: MOONSHADOW BAKED PALETTE IN THE DARK SEPHORA

Depois de conhecer a paleta de sombras baked In The Nude da Sephora e amar (resenha aqui), fiquei tentada a conhecer a In The Dark. Já tinha lido que ela não era tão boa, mas na minha viagem pude experimentá-la e me apaixonei. 

A embalagem é quase idêntica a da outra paleta, mudando apenas a cor da tampa, que tem fundo prateado, no lugar do cobre. Dimensões e demais características não mudam.


Eu tenho uma queda pelas sombras baked (assadas), que são super finas e fáceis de esfumar. Aqui explico melhor o que são essas sombras. Uma coisa importante é que qualquer sombra, principalmente a baked, deve sempre ser aplicada sobre primer ou corretivo, sobre algo que lhe dê aderência. Nas amostras usei base bem espalhada na pele do braço.

Sombras baked são sombras muito finas, então precisam ainda mais de uma "base". Muita gente usa sombra sem nada por baixo e depois reclama da duração, acha que o produto é ruim. Ruim é uma sombra que não fixa e não deixa cor nem sobre primer. Algumas pegam mesmo sem primer, mas não duram horas nessa condição, pois a oleosidade e os movimentos das pálpebras acabam por tirar a sombra, que migra ou simplesmente some.

Lembro também que as sombras baked ganham mais cor e brilho quando aplicadas com pincel umedecido (já comentei antes no blog: isso acontece com quase todas as sombras).


Na parte de baixo da embalagem, além de outras informações, vem os nomes das cores, na mesma sequência em que aparecem na paleta:


Abaixo, da esquerda para a direita: Lavender (rosa com toque lilás), Nude (pêssego claro), White Gold (branco com reflexos dourados), Gold (dourado claro) e Platinum (branco com reflexos prateados). São todas cintilantes.


Abaixo, da esquerda para a direita: Black Purple (fundo preto com microbrilhos roxos), Deep Brown (marrom quente escuro acetinado), Glitter Black, (chumbo com partículas pequenas de brilho prateado) Black Gold (preta com muitas partículas pequenas de brilho dourado) e Cobalt Blue (azul cobalto cintilante na medida). 


Esta paleta é interessante, pois tem metade das cores bem clarinhas e brilhantes, boas para serem usadas bem de leve como iluminadoras ou concentradas na pálpebra móvel (principalmente de quem tem olhos fundos e de preferência nunca por quem tem olhos inchados e/ou saltados). São claras, mas bem pigmentadas sim; têm efeito/acabamento mais translúcido, ou seja, adicionam cor e brilho, mas não têm cobertura total da pele (pigmentação, cobertura e acabamento são coisas associadas, mas diferentes).

A outra metade são sombras escuras e intensas, para arrasar no olho esfumado. Eu adoro os tons escuros e confesso que os que mais me chamaram a atenção nesta paleta foram eles, todos lindos e bem pigmentados. Achei todas perfeitas, mas tenho uma queda maior pela Black Purple, pela Black Gold e pela Cobalt Blue.

Eu adorei a In The Dark tanto quanto a In The Nude e afirmo: sabendo usar, podemos tirar melhor proveito de todos os produtos! BJ