O que é beleza afinal? Terminei meu post de ontem, primeira parte desse texto, com essa pergunta e com uma foto clássica de Nina Simone (também nas fotos do post atual). A escolha de tal mulher para ilustar meus argumentos não foi por um acaso. Ela tinha o que muitos chamariam de "cabelo ruim" e, para mim, é o exemplo da beleza que não é óbvia, da beleza que emana de dentro para fora e transparece no olhar. Ela era o que sem dúvidas podemos chamar de DIVA, de personalidade magnética e obra inigualável. É possível que a maioria de vocês esteja se perguntado quem é essa pessoa. Eu a apresento, para quem ainda não teve o prazer de "conhecê-la".
Ela é Eunice Kathleen Waymon, cantora, compositora, pianista e ativista em prol dos direitos civis, uma americana nascida em 1933 e falecida em 2003. Quando criança teve seu talento reconhecido pelos patrões de sua mãe, que a proporcionaram estudar música clássica, sendo a primeira mulher negra a ingressar, na década de 1950, na conceituada Julliard School of Music, em NY. Ela acabou se tornando uma das mais importantes figuras do jazz, embora sua obra abrangesse também o blues, o soul, o folk, o gospel e o folk. Dona de uma voz ímpar e muito expressiva, sempre acompanhada do piano, que ela mesma tocava com maestria, foi admirada ao redor do mundo e chamada de "the high priestess of soul", a sacerdotisa do soul, da alma.
Nina Simone foi dona de grandes sucessos, verdadeiros clássicos da música, como My Baby Justa Cares for Me, Feeling Good, I put a Spell on You, Sinnerman, I Want a Little Suggar in my Bowl, Since I Fell for You, entre outros. Priorizou em sua música a interpretação intensa, a expressão dos sentimentos e a força das ideias, mais do que uma suposta "pureza musical" ou fidelidade a um gênero ou estilo. Mais ainda, usou sua música como forma de lutar contra o racismo e a discriminação.
Mississipi Goddam foi composta por ela em 1963 após o assassinato de quatro crianças negras numa igreja em Birmingham, no Alabama, e se tornou um hino ativista, música de protesto, ao dizer "You don't have to live next to me, just give my equality" .
Outra grande música interpretada pela cantora foi To be Young, Gifted and Black, em que diz: "em todo o mundo, você sabe/ há bilhões de rapazes e moças/ que são jovens, talentosos e negros/ e isso é um fato!". A música, lindíssima, foi um hino ao orgulho de ser negro, à valorização de não apenas uma aparência divergente do padrão estético do branco, anlgo-saxão, mas à plena capacidade do negros em todos os aspectos. Ela anunciava um novo mundo, uma renovação da esperança numa sociedade manchada pela guerra intolerante em relação à diferença, guerra encabeçada por organizações como a abominável Ku Klux Klan.
Em I Wish I Knew How It Would Feel to Be Free ela cantou seu desejo de ser verdadeiramente livre e igual, de romper fronteiras, sobretudo raciais, que separavam as pessoas condenavam os negros a uma posição socialmente considerada inferior, à falta de oportunidades e a toda forma de perseguição. Em Why? (The King of Love is Dead) presta uma homenagem a Martin Luther King, pastor da Igreja Batista que se tornou líder do movimento pelos direitos dos negros e pelo fim da segregação racial pregando o uso de meios pacíficos, que viveu sob constantes ameaças e que foi assassinado em 1968. Imaginem como essas músicas e ideias de igualdade e liberdade soaram na sociedade estadunidense nas décadas de 60 e 70, na qual ainda estava vivo o racismo e a violência contra minorias étnicas e religiosas que atingiram seu ápice entre o fim do século XIX e primeiras décadas do século XX.
Nina Simone foi uma grande artista, cuja importância ultrapassou a música e a arte; sua vida e sua obra contribuíram para a humanidade ao falar alto a favor da igualdade entre os homens, ao combater sem medo a segregação e seus métodos violentos, ao ter coragem de se expressar como pessoa, como negra e como mulher, mesmo contra a maioria. Com sua expressão artística não se encerrou na esfera narcisista e fútil em que parecem viver parte dos músicos a artistas nas últimas décadas. Sua existência transcendeu o "eu" e alcançou o "nós". E o que isso tem a ver com beleza?
Considero a artista um dos grandes exemplos dessa beleza na qual acredito, livre de estereótipos e preconceitos, forte, altiva, orgulhosa de si, esclarecida, inteligente, corajosa e por tudo isso, poderosa e transformadora. Numa sociedade em que mulheres e negros eram vistos como seres de "segunda classe", marginalizados e perseguidos, uma mulher negra alcançou projeção e respeito, deu a "cara a tapa" com dignidade extrema, assumiu sua identidade diferencial e contribuiu para o desenvolvimento de sua nação e do mundo. Em toda foto ou vídeo de Nina Simone, me sinto hipnotizada pela chama, pela força do seu olhar, pelo sentimento de que ali estava uma mulher que se sentia confortável na própria pele e que era feliz em ser extamente como era.
Quando vejo as "celebridades" de hoje e noto tantas mulheres que buscam desesperadamente copiar o "estilo" de olivias, alexas e fulanas, eu me preocupo e me pergunto sobre o que essas figuras fizeram para serem tão admiradas. Vejo com frequência pessoas apenas com preocupações estéticas, acreditando que serão boas à medida em que acompanham mudanças da moda, do modelo de sapato, sem qualquer pretensão de elaborar mudanças interiores, e me valho da milenar máxima oriental que diz que toda forma, em si mesma, é vazia se carece de conteúdo.
Nina nua... atentem ao simbolismo da foto, que não é erótica e nem exibicionista... Quantas mulheres teriam coragem de se mostrarem assim, nuas e imperfeitas, mas sobretudo HUMANAS?
Olho para mulheres de corpos "perfeitos", roupas e cabelos impecáveis, cercadas de grifes e as vejo tão pequenas e insignificantes frente a essa pessoa "feia", dona de um "cabelo ruim", discriminada e agredida que transformou todo sofrimento de ser negra e mulher numa sociedade racista e machista em força e beleza, em arte libertadora: Nina Simone, "the high priestess of soul".
É claro que também admiro a beleza estética pura e simples, mas o que me move de verdade é o que me torna uma pessoa melhor. E o que me faz melhor não são meus batons (embora eles me alegrem), mas me sentir bem como sou, me expressar livremente, acreditar na igualdade, na diversidade cultural, que no mundo qualquer pessoa tem o direito de se expressar como é. De acreditar também, que todos têm como contrapartida a seus direitos o dever de respeitar e de não agredir o outro simplesmente por ser diferente ou por não estar dentro dos padrões predominantes.
Acredito sim, com convicção, que apesar da humanidade ainda enfrentar tantos problemas, exploração e desigualdade, o mundo hoje é um pouco melhor e mais belo por um dia ter exisitido alguém como Nina Simone - e não porque as pessoas descobriram que agora in é usar clogs e correram para jogar fora seus scapins.
Acredito que somos seres complexos, múltiplos e até mesmo contraditórios e que devemos trabalhar para nos desenvolvermos em todas as dimensões. A beleza externa é apenas uma delas, e só se apresenta plena quando valores, alma e intelecto são igualmente cuidados. Já repararam como algumas mulheres gordinhas, narigudas, com celulite ou com qualquer outra característica que nossa sociedade considera "defeitos" são vistas como mulheres lindas? Lindas sem photoshop...
Não falo das celebridades da TV e das revistas, falo de mulheres comuns que transpiram feminilidade e auto-confiança e que inspiram cada uma de nós quando demonstram um charme tão bem-resolvido e um conjunto tão harmonioso que aquela barriginha passa a ser irrelevante.
Sei que todos somos influenciados pela cultura em que vivemos, mas sei também que toda cultura, como fenômeno humano, é mutável. Sei que o que era justo em outros tempos, é hoje injusto, que o imoral de ontem é o que no momento é tido como desejável e ajustado, que o belo se tornou feio e vice-versa. Por isso procuro relativizar os padrões, mesmo que não consiga me libertar totalmente de todos. Por isso não acredito em nada que se pretenda absoluto e definitivo, o que inclui padrões de beleza. Acreditar que certas coisas nunca ficam bem para certas pessoas é para mim um absurdo flagrante, frente ao mundo que muda continuamente e com ele as concepções que as pessoas têm sobre todo e qualquer assunto.
A história humana nos mostra justamente o contrário. Por isso, digo que acho bacana ver mulheres com maior liberdade na vestimenta, na maquiagem e em qualquer forma de auto-expressão - porque sei que toda mudança social é movida pela discordância. Primeiro questionam alguns, depois poucos, depois muitos e o "outsider" de ontem se transforma no "mainstream" de hoje. Não foi assim com o Jazz, com o Rock, com regimes políticos assim como com a arte? A ciência não passa frequentemente por grandes revoluções? Da mesma forma, a minissaia foi absurda um dia e hoje virou uma peça importante no vestuário feminino, o sexo só depois do casamento deixou de ser regra, as mulheres, os índios, os negros e outras categorias sociais ganham cada vez mais voz e suas contribuições ao mundo não param de crescer.
Não sou contra regras e como cientista social sei a importância delas, mas sou a favor que as pessoas busquem mudar aquelas que considerem injustas, que incitem à discriminação e à violência de qualquer tipo, como o bullying sofrido por crianças na escola, simplesmente por não serem como os outros esperam, por serem gordinhos, baixinhos, "cdfs"...
Sou a favor que na beleza, na política e na vida, sejamos conscientes do que somos e de como agimos, passemos a valorizar nossas qualidades e deixemos de nos depreciar por nossos defeitos. Sou a favor de que nos cuidemos por inteiro, que desenvolvamos nossas identidades de maneira mais generosa, humana e menos limitada e pré-fabricada, que descubramos onde e como podemos ser sempre melhores, mais úteis, mais belos, mais felizes, sobretudo mais livres. Que saibamos nos expressar plenamente, sempre com respeito ao outro, que pratiquemos pequenas subversões estéticas no lugar de lamentarmos com o "não podemos isso porque não fica bem". Que ousemos num batom azul, desde que isso de alguma maneira nos faça bem. Sou a favor também de que não ousemos algo se não nos apetece, que respeitemos antes de tudo a nós mesmos. Sou a favor de sermos pelo menos um pouquinho como Nina Simone.
Isso é fácil? Não!
Não parece uma ilusão, algo impossível de ser alcançado? Sim!
Mas nem por isso devemos deixar de pensar a respeito e de lutar pelo que acreditamos, com resignação e desesperança. É por causa de sócrates, galileus, gandhis e ninas que podemos respirar com mais liberdade que nossos antepassados, é por causa de seres como eles, que muitas vezes pagaram com a própria vida por rejeitarem padrões dominantes exclusivos, que não vivemos ainda na como na antiguidade. É por pessoas que dedicaram suas vidas a lutas inglórias, consideradas perdidas, que hoje, em vários aspectos (embora não em todos), vivamos melhor.
É essa ideia que me motiva em tudo que faço e que agora expresso para vocês. É ela que me faz sentir viva. É a ideia de que tudo que fizer, vou procurar fazer assim. E isso passa pela beleza, ou melhor, para mim, é a própria BELEZA (que marca a existência humana): a capacidade de criar e de recriar, de ao mesmo tempo ser uma só humanidade e ser tão diversa.
Para ler a parte 1, clique aqui.
43 comentários:
Gostei!
Tbém fico pensando o que essas pessoinhas pré-fabricadas têm para fazerem tanto sucesso e terem quem as copie. Deve ser a estupidez do povo mesmo.
Pq querer ser igual a uma pessoa que é igual a todas as outras? E nem é bonita.
Karen!
Tenho que dizer que este post em conjunto com a primeira parte dele foram os melhores que você já fez! Digo obrigada em nome de tantas mulheres imperfeitas como eu, em busca da perfeição mas não da standardização, que é o que a maioria parece procurar. Sigo a moda, claro, mas não me anulo perante ela. Porque no dia em que perder o meu estilo próprio deixo de ser eu... essa moda eu não sigo.
Beijinhos
Karen,
Que texto lindo, rico, bem escrito! O segundo conseguiu superar o primeiro (que já estava excelente!)
Sua ênfase na beleza dos valores, da liberdade, da construção de um mundo melhor é muito bem vinda. O respeito à riqueza presente na diversidade como fator que nos leva ao crescimento pessoal.
Perfeito!
A moda e a maquiagem possuem esse aspecto lúdico - pois nos permite brincar com as cores, texturas, formas diferentes de nos expressarmos, possibilita autoconhecimento e traz levez à vida. Mas se a "casca" não tiver conteúdo, esse aspecto lúdico não será devidamente explorado pois as pessoas estarão presas às regras, demonstrações de status, transformando-se em cópias vazias e sem essência, pois não possuem a capacidade de recriarem-se, como vc citou.
Quem dera existissem mais textos reflexivos como os seus por essa blogosfera "belezística"! Pois textos assim mostram que a beleza anda de mãos dadas com a inteligência. Uma não precisa excluir a outra, como querem nos fazer pensar. A diferença é que a inteligência e o conteúdo nos permitem contextualizar, problematizar, relativizar e ampliar nosso conceito de "beleza".
Parabéns pela reflexão! Com ela vc fez diferença. ;-)
Karen...
Se vc visse meus olhos agora, após ler teu texto, veria minhas lágrimas de emoção e admiração por vc. O que vc escreveu foi lindo, e quem não achar isso é uma pessoa que não merece nem um segundo olhar meu... Cada palavra escrita, cada sentimento exposto em cada uma dessas palavras é como um tapa e um carinho, como se precisássemos (e precisamos mais que tudo) rever toda a nossa vida, aquilo em que acreditamos, como nos comportamos conosco mesmos e com os outros. O exemplo de Nina Simone foi magnífico, perfeito, não poderia ter sido melhor, pois ela representa, sem sombra de dúvida, tudo que vc falou que nos atinge e nos faz ser menos do que podemos (e devemos) ser: a preocupação exegarada com a beleza e com o que é "in" ou "out", tentar parecer o que não se é, usar como exemplos pessoas tão vazias que se tirarmos suas roupas só fica um esqueleto, sem nada mais que isso para segurar as vestes, sem nada mais que sua insegurança...
Adoro as músicas de Nina Simone, mas não conhecia nada da sua história de vida. Obrigada por ter me apresentado a uma pessoa tão linda, forte, cheia de dignidade e que merece todo meu respeito.
Obrigada a vc, de todo o meu coração, pelas minhas lágrimas e pela minha alegria profunda em saber que existem no mundo pessoas como vc e que eu tenho oportunidade de conhecer e ler o que vc escreve.
Um grande beijo e parabéns.
P.S: vou colocar o link de teus dois posts no meu blog, para que mais pessoas sejam tocadas por tuas palavras.
Karen,
acompanho, calada, seu blog há pouco tempo (pq a Milena - minha irmã e sua velha conhecida - não havia me contado que você tinha um, descobri por acaso). Mas foi impossível continuar sem dizer nada após ler um texto tão bem escrito e com tanta consistência. Obrigada por tê-lo escrito! Bjo. Carlota.
Pois é Vanessa, tb acho!!! Não me canso de ver seus gatinhos! bj
Oi Sandra! Obrigada! Me dediquei mesmo ao escrevê-lo! Foi algo que fiz de coração e que planejava há muito tempo. Fico feliz que vc tenha gostado! É sempre ótimo ter vc aqui!BJK
Pri, eu acho fundamental que os blogs não enfatizem apenas produtos (que nós amamos), mas que enfatize a reflexão, a consciência! Obrigada pelas palavras! bj
Ô Marcela, que gracinha!!! Pena mesmo! Se um dia surgir um concurso, quem sabe? Adoraria ir, mas não sei se poderei nesse sábado. EM que shopping e a que horas vcs vão? Me conta que aí eu vejo se posso conciliar com os outros compromissos do sia. Se não puder, será um prazer nos vermos outro dia! BJ
AH, Marcela, engraçado seu comentário, pois muuuita gente tem preguiça de ler, né? u não ligo. Escrevo com carinho para quem quiser ler! BJK
Nossa Valentina, estou sem palavras! Vc sabe que sempre me emociono ouvindo a Nina, talvez por isso a emoção tenha chegado, pelo meu texto feito de coração, até vc! Obrigada mesmoooo! BJ
Carlota!Que bom saber que vc conhece e acompanha meu blog! Sempre que quiser, comente! Tb aceito sugestões! Como vc está??? E a Mi? Ela anda tão sumida! Fale para sua irmã aparecer, viu? Obrigada pelas palavras e por comentar! bj
Olá Karen,boa tarde...Hoje mesmo estava assistindo à uma palestra na facul. que retratava, em parte,essa questão dos padrões sociais que acabam relegando o indvíduo na sociedadade e muitos deles,segundo abordado,voltam-se para questão estética como até mesmo a questão de ser gordo em uma sociedade que exalta o corpo esbelto conforme citado..."Saindo" um pouco fora desse exemplo e entrando mais no contexto do post: Sabemos que as pessoas que contribuíram de certa forma com a sociedade tinham grande confiança em si mesmas,confesso que nunca tinha ouvido falar de Nina Simone,mas notei que ela se afirmou,do jeito que era, em uma sociedade totalmente racista.Segundo o que você passou aqui para gente, acho que podemos até compará-la com Malcom X,do movimento dos "Panteras Negras", que lutava pelos direito dos negros,não me recordo bem quais décadas,mas que com sua atidude ajudou a desencandear os processos vindouros de inclusão dos negros.
Como falei no outro post infelizmente acabamos sendo moldados pela sociedade e assumindo atitudes que não condizem com as quais realmente nos sentimos bem em fazê-las.Na contemporaneidade a busca pela estética perfeita têm levado muitas pessoas à depressão pela perda da auto-estima, por não se sentirem "boas" o suficientes para relacionar-se socialmente.
Tenho minhas preocupações estéticas,afinal todas temos,mas acredito que se temos isso bem dosado,de forma que não seja algo que nos leve apenas a sermos seres superficias,alienados pela busca incondicional da beleza, conseguimos viver bem sem deixarmos de sermos nós mesmos.Para mim,beleza estética não existe,pois só sabemos mesmo se alguém é bonito se seu modo de ser deixa-o belo.Muitas vezes nossos olhos nos enganam e julgamos as pessoas pela aparência e só quando a conhecemos sabemos se ela é mesmo o que aparenta ser.Cotidianamente,por conhecermos as pessoas e notarmos que elas são boas,até achamos que elas são bonitas mesmo não sendo estéticamente.Eu realmente não me acho bonita estéticamente,mas não é algo que me atrapalhe para eu buscar a fórmula da felicidade em mudar meu jeito de ser para agradar as pessoas.O jeito de me arrumar ou até mesmo de me cuidar fisicamente só é consequência do modo que eu quero me ver,independente se a sociedade achar ruim, e se eu notar que isso está influenciando no meu caráter me tornando robotizada pelos padrões sociais,aí é hora de mudar,pois acredito que o ser humano é que molda suas atitudes e não suas atitudes que o moldam.
Contudo, sabemos que o Narcisismo infelizmente existe,mas como Nina Simone,devemos sair da frente desse espelho e buscarmos a nossa beleza interior,que conquista muitas pessoas e nos afasta desse subjetivismo.Bjos...
Oi queridinha... Muito legal seu post, amei! Não existe nada melhor na vida do que viver naturalmente, despreocupada... Temos que ser nós mesmos, de que adianta seguir um padrão de beleza ditado por alguém se vc é dona de si e pode viver feliz sendo apenas vc!
Visita meu blog, tem 2 sorteios lá: www.bomboneca.blogspot.com
Te sigo: Rapunzel!
Amei o post! Beijinhos...
Oi Karen! não sei nem como comentar em um texto tão lindo assim, fico até sem graça, haha. Ser belo é muito mais do que estar nos padrões estéticos impostos pela sociedade e usar as roupas 'da moda'. Como vc mesma disse, a verdadeira beleza engloba várias outras coisas, principalmente os valores e o que vem de dentro da pessoa. Qts vezes conheci pessoas 'lindas' exteriormente e que, após um tempo, se tornaram horríveis aos meus olhos, pelo fato de colocarem pra fora o seu verdadeiro eu? e, pelo contrario, quantas pessoas 'feias' também conheci, e que depois de um tempo passei a acha-las as pessoas mais lindas do mundo, de tão ricas de espírito que são.. Um exemplo bem clássico é quando a gente conhece um cara lindo por exemplo, mas que só de abrir a boca se enfeia todo (acho que até vc já deu um exemplo desse em sala de aula uma vez se não me engano, haha!). Perdemos o interesse na hora! porque? porque beleza vem de dentro pra fora!
Parabéns pelo seu talento inquestionável! e vc é linda por dentro e por fora =)
Karen, hj vc me procurou na faculdade?! eu tava tendo aula, e foi a maior correria qndo acabou pra eu ir pro inglês, nem deu pra te ver. Beijo!
Karen, adorei e concordo com cada linha que você escreveu. E Nina foi o melhor exemplo que você poderia ter usado.
É gostoso demais saber que leio diariamente sobre maquiagens e afins num blog tão rico de outras coisas.
Nina é o exemplo de que tem coisas que o photoshop não adiciona e muitas, muitas outras que - graças a Deus - ele também não tira!
Beijos! Obrigada por essas gostosas reflexões!
Karen, eita post interessante de tão grande!
Ameiiii, vindo da blogosfera é bem mais emocionante ainda.
Fico muito feliz,levantei algumas questões aqui e no Veramente Bella, mas depois fiquei com medinho, quanto às minhas colocações, nem todo mundo compreende ou respeita, mas percebi que realmente sabemos respeitar nossas diferenças, adimito que sou muito diferente, nível social, financeiro, diria com certeza cultural também. Tenho agora o privilégio de falar com pessoas que talvez nunca falassem comigo nas ruas, meninas lindas, mulheres adoráveis, que apesar de todas serem diferentes se unem em gostos, desejos e sonhos. Eu também amo meus batons, amo meu cantinho de beleza....Que o diga o meu marido rss Um beijo de sua leitora que cada dia amaaaaa mais vir aqui!!!
Karen,
Confesso que não conhecia e história da Nina Simone mas já imaginava que não poderia ser algo diferente devido a beleza de suas músicas.
E vc como sempre arrasa nas palavras!
E depois tem gente que ainda critica os blogs de beleza. Com certeza é pq ainda não leram seus textos.
Beijo me liga!
Andréa Soares
Karen,
Eu vou contar uma história antes de falar do texto, mas é curtinha. Hoje aconteceu uma coisa muito ruim com o Daniel (nada de saúde, ruim pra alma!) e que me deixou de coração apertado e descrente da humanidade. Ele passou por uma situação de profunda injustiça com o que ele é, e sofreu. E se ele sofre, eu sofro em dobro. Cheguei quase a passar mal.
Mas quando li o seu texto, meu coração se encheu de esperança novamente. Esperança de que o mundo possa ser melhor, possa ser mudado. E que, como costuma dizer Daniel, a utopia é a força transformadora do mundo, é o que de fato muda alguma coisa.
Assim, eu não consigo dizer com uma palavra o que eu achei deste texto. Acho que a sensação é indescritível. E sim, foi melhor que o primeiro, como disse a Pri, encheu meus olhos de lágrimas, como aconteceu com a Valentina. Fez a diferença neste mundo cão.
Sensacional, genial, lindo, perfeito, inspirador... não há adjetivos suficientes!
Grande beijo, vc é uma pessoa que eu admiro muito!!!
Obrigada flOr, nossa eu amei seu post. Ta perfeito, você realmente escreve muito bem. Ameii!
BjO.
http://maniadegloss.blogspot.com/
Tem selinho pra vc lá no blog flOr!
Beijo!
http://maniadegloss.blogspot.com/
Karen,
não sei dizer o que eu mais gostei neste seu texto tão belo!
Conhecer a vida de Nina Simone foi muito inspirador e tocante... Confesso que parei de ler quando acabou a parte da vida dela e fui enxugar as lágrimas e pensar na vida....
Aí voltei e li a sua inspiração a partir da beleza que emana da vida desta mulher e... me emocionei de novo!
Sabe, Karen, acho que só quando paramos para ver o que há de transitório e fugaz nos padrões sociais vigentes, conseguimos ultrapassá-los e buscar dentro de nós mesmos o amor, a beleza, a força para lutar e mudar o que não queremos na nossa sociedade e a alegria de acreditar que o mundo pode ser diferente (a utopia, como falou tão bem a Dáfni).
O exemplo que você usou (de Nina) casou muito bem com o que vc pensa e sente. Por isso seu texto passa tanta emoção e verdade. Parabéns e obrigado por compartilhar sua paixão por esta mulher inspiradora!
Concordo com vc que a beleza sem autenticidade é vazia, não engrandece a alma. Já a beleza que se busca autenticamente, como forma de expressão de si mesmo e do que se acredita, inspira e alimenta a vida de forma integral. Essa é também a beleza que eu busco nas várias atividades da minha vida.
Bjs
Karen, que texto lindo, adoro a sua forma de escrever, se expressar...
A vida de Nina Simone realmente é incrível e inspiradora!!!
Acredito que cada um tem seu próprio conceito de beleza...
Por exemplo, o que para mim pode ser bonito e bacana, p/ vc pode ser o que há de mais ridículo. Por isso não devemos julgar pessoas com estilo diferente do nosso...
Parabéns pelo seu post, um grande bjo p/ vc!!!
"southern trees bear strange fruits"
Tenho pensado tanto sobre as questões de beleza e arquétipos do feminino. É estranho que algumas mulheres incríveis não sejam "parâmetro" enquanto outras - tão sem graça - são vendidas como modelo a ser alcançado.
Será que vale mais ser bela do que ser interessante? Pra mim a beleza vem do charme e charme é tão maior do que qualquer regra de moda.
Tati, obrigada pelo comentário. É verdade... bj
Rapunzel, concordo contigo! BJK
Pri, em primeiro lugar,m obrigada pelas palavras! Fiquei toda feliz aqui! Vc se lembra dos meus exemplos? QUe bacana!!! Fico mais feliz ainda que pude contribuir para sua formação! Te procurei sim, perguntei para as meninas se vc estava lá... depois nos vemos! BJK
Oi Juliana, o fato de vc gostar do que escrevo por si só já é um grande elogio, afinal, é sua área! Obrigada por ser uma leitora e interlocutora tão bacana. Assim que minha vida voltar ao normal poderei comentar mais . vezes nos seus blogs, que sempre leio,mesmo correndo. BJ
Lis, com certeza falaria com vc. Tenho como princípio tratar bem as pessoas, independente de aspectos sócio-culturais. Na faculdade, converso com todos e sou conhecida por todos, dos porteiros e faxineiros à diretoria. Adoro ver seus comentários aqui porque sei que por trás deles tem uma mulher sensível e bacana! É uma honra ter leitoras como vc! BJK
Obrigada Andrea, vc é suspeita para falar, né amigam??? Obrigada mesmo!bjk
Dáfni, acredito em cada palavra que escrevi, com o coração! Tenho esperança pois sei que existem pessoas capazes de dar a vida para que a vida de outras seja melhor. Temos muitos exemplos, mas às vezes descremos no bem por ver tanta coisa ruim por aí. Que bom que minha palavras puderam ajudar de alguma forma. Vc sabe que essa admiração é recíproca! BJK
Priscila, muito obrigada!!! BJK
Denise, obrigada por vc prestigiar sempre o que eu escrevo, qualquer coisinha que faço aqui. Obrigada pela reciprocidade! A Nina é uma das minhas heroínas! Por isso escrevi com tanta emoção! bjk
Bruna, que bom que vc gostou! BJK grande
Verônica, também acho! É exatamente isso que quis passar. BJ
Karen!
Estava devendo a resposta do comentário do post anterior e sobre este post.
Pra começar vou confessar algo forte: em todos os namorados, além de qualquer qualidade que ele pudesse ter, algo sempre esteve na lista de prioridades, foi que ele tivesse cabelos lisos.
Porque meu futuro filho não pode correr o risco de nascer com os cabelos que tenho.
Este é meu complexo.
Lindo isto?
Claro que não!
Como sara? Com terapia?
O complexo da gordinha é não ser modelo, o do negro a cor da pele.
Não que meu complexo, que deve estar lá enrustido, hoje me impeça de fazer nada, inclusive de não me sentir bem com minha aparência, já contei que aprendi a gostar dos meus cachos a cuidar... Mas as magoas de toda uma vida, com exemplos que penso, se tiver coragem, em colocar num post.
Só que você aprende a superar e entende que você é mais você, que ninguém por mais “belo” exteriormente é melhor do que outro, que é o belo é a diversidade e blábláblá...
Enquanto isto em outros segmentos da vida você estuda, luta, dá seu sangue, troca opções de emprego que pagariam muito mais para poder fazer a sua parte no desenvolvimento de um trabalho... Daí pessoas que falaram bonito antes, na hora de fazer, fazem o pior, não fazem, não pensam no próximo... Culminando no falar “bonito”, falar “no bonito” ser muito fácil, já que é só falar e pronto!
Justamente na época que li teu lindo texto, coisas tristes e decepcionantes aconteciam no mundo real, nem posso ao menos escrever por aqui...
Então, tentando justificar, todo mundo pra mim a um primeiro momento pareceu meio deslumbrado, muito poliana demais pra o meu gosto! Mas, pensando depois, lendo a repercussão, a emoção de pessoas que considero como amigas passando por aqui... Será que só eu estou errada?
Não é fácil mudar um pensamento, mas tem que haver esperanças de um mundo melhor, sem injustiças, preconceitos e, principalmente, fé na humanidade. E foi isto que senti ao reler seu texto levando em conta não o que meu coração na fase revoltada sentiu, mas sim procurando absorver a emoção da maioria...
Talvez ainda não tenha aceitado tudo, talvez ainda não esteja achando fácil... Mas temos que começar, né?
Bora continuar acreditando na bondade humana!
Um beijo grande!
Karen e Carlinha,
Vou dar uma de metida agora (rs). Eu acho que o que a Carlinha falou tem muito a ver com a auto-aceitação. Isso é muito complicado, e leva anos pra gente se aceitar como nasceu. Eu sou o exemplo de alguém que tinha vários complexos às avessas do que a maioria: sofria horrores por ser muito magra. Minhas pernas eram finas demais, meus seios quase não existiam, e eu tinha vergonha. Acho que a vida inteira quis um corpo mais volumoso, mais consistente, mas minha estrutura não permitia. E olha que o meu corpo está na crista da onda há anos!
Felizmente, eu comecei a me aceitar, e consegui também engordar. Hoje tenho seios, não tão grandes quanto eu queria, mas bonitinhos o suficiente para me deixar orgulhosa. Minhas pernas encorparam, mas não são lindas, são normais. Mas eu estou muito satisfeita com o que tenho, porque sei que sou bela de alguma forma. Mas o mais importante foi ver que, por mais que eu queira ter os olhos, a boca e o corpo da Angelina Jolie, nunca vou chegar lá. E que ainda assim, eu posso ser bonita.
Beijos
Karen, Carlinha e Dáfni,
eu também vou me meter, já que o assunto e vocês me interessam! rs
Para mim auto-aceitação é um caminho que me motiva todos os dias, porque é só assim que eu concebo minha capacidade de mudar também.
Do ponto de vista da aparência, meus complexos eram muito fortes na adolescência: me achava feia, nariguda, magra demais, com cintura e bunda de menos, olhar de peixe morto (era um dos meus apelidos dado pelos meus amados amigos da quinta série, ai como eu odiava a quinta série! kkk). E estes complexos e outros só foram e continuam a ser superados pela minha mudança interior...
Claro que tem dias que olho para minhas olheiras + nariz+ qualquer outra parte que eu eleger e acho tudo horrível!!!!!kkk (muita TPM...) Meu marido me olha nestes dias e diz: "meus olhos verdes, o que tanto te aflige me delicia. Vc é linda!". (Já contei para vcs que o nome do meu blog é esse em homenagem à ele?).
Bom, mas voltando, depois da "tormenta", eu olho para mim mesma e me sinto uma adolescente; mais ainda, me pergunto o porquê de ser tão difícil me achar bonita... E aí vejo que estes “ataques” tem mais a ver com questões interiores, com incapacidade de me aceitar como sou nos meus defeitos, na minha dificuldade em aceitar que o mundo exterior pode até ser cruel, mas eu não tenho que ser cruel na mesma medida comigo mesma... (E aqui estou falando da ditadura da eficiência à qual estamos submetidas em todas as esferas, não só na da aparência...)
Com a Carlinha falou, as magoas de uma vida pesam. Mas acredito que podemos fazer do passado também algo libertador: passou! Eu não sou mais aquela que dava importância ao que qualquer pessoa falava ou que liga para o modo como pessoas intolerantes, enrustidas e com uma visão de mundo fechada e egocêntrica pensam. Eu não sou mais aquela que sofria por sua mãe ser continuamente rejeitada por ser imigrante, mulher, e sozinha em uma sociedade preconceituosa. (porque o mito de sermos uma sociedade sem preconceito de cor ou situação social é apenas um mito). Eu não sou mais aquela que dava alguma importância a estereótipos de beleza, comportamento ou ideais massificados. Aliás, eu nunca fui; se sofri ou se desde o início me incomodei com isso sem aceitar plenamente é porque nunca teve ressonância verdadeira dentro de mim.
Eu penso diferente, eu valorizo coisas diferentes do que estas pessoas na vida e entendo que hoje consigo não permitir mais que estas formas de pensar entrem em mim.
Para mim hoje a beleza é muito mais do que aparência unicamente; envolve o sentir-se bem, cuidar-se e amar-se, de verdade. E essa beleza é múltipla, ainda bem! É isso que busco, é nisso que acredito e isso me motiva nas várias esferas da minha vida. É esse pensamento que me faz abrir minhas portas para depoimentos tão bonitos como esse da Karen sobre a Nina e sobre ela mesma, da Carlinha sobre ela e também da Dáfni.
São mulheres como vocês que eu busco para me inspirar e que me fazem acreditar que, sim, é possível mudar e a mudança e ela começa em nós mesmas. O resto será consequência...
Bjs.
PS: Desculpem o texto imenso e meio desconexo... estou também influenciada por debates que vivo no plano profissional.
Karen, Dáfni e Denise!
Opa que lugar aqui já virou um fórum.
Aceito muito isto do lance da ausência de auto aceitação.
Felizmente a gente cresce e de uma forma ou de outra acaba aprendendo a se aceitar. Ou descobre que não tem outro jeito, porque daí vira uma concha, se fecha!
Como a Dáfni tive minha fase de odiar ser magra.
Com 14 anos as amigas eram "gostosas" eu praticamente uma tripinha sem sal com cabelinho preso num rabo e tiara pra segurar os rebeldes.
Hoje a moda é ser magra, que bom pra mim, porque facilitou em muito um trabalho que talvez eu não tivesse estrutura pra superar sozinha, como já deixei claro pra vocês.
Que bom que tem outras "its" (também não gosto muito desta palavra) aparecendo, e eu me sentindo feliz, adorando que a Tais "Sem Talento Pra Atriz" Araújo possa me fazer me sentir mais segura quanto a cabeleira.
Talvez eu fale que me aceitei, mas na verdade aflorei um lado rebelde de querer ser do contra, quem sabe?
Talvez eu goste de ir na contra mão e enfrentando, de certa forma ataco antes que possam me atacar.
Ah, como por mais que falemos muitas vezes o medo de ser agredida, de ser vitima de preconceito me persegue...
Eureka, talvez seja mesmo esta minha arma hoje em dia. Botar as canelas finas de fora, soltar a cabeleira e encarar o mundo com segurança, intimidando quem quer que seja que venha a querer me atacar por eu não ser uma Gisele Cabelo Lindo Bundchen, ou gostosa como uma Juliana Paes.
No fim, este exercício de enfrentamento, é que tem servido pra mim.
Acho que enfrentar sem medo foi o que a Nina Simone fez, né?
Cada hora reflito mais e você não imagina como.
E outra hora volto aqui, ou quem sabe crio coragem para um post escancarando a alma, mostrando como lido pra (tentar) superar as "mágoas de toda uma vida"!
Beijos nas três!
Carlinha, Dáfni e Denise... isso aqui virou um fórum mesmo! AHaha, adorei que meu post tenha virado sem querer um ponto de convergência, divergência (também importante!) e de reflexão entre nós quatro. Estamos virando uma quadrilha, uma guangue, uma irmandade... rsss... tudo no ótimo sentido das palavras! Obrigada por compartilharem suas reflexões comigo aqui. Notaram como uma simples ideia pode mover sentimentos, pensamentos e ações? Como o outro diferente é uma espécie de espelho, onde por opisição e também por identificação podemos conhecer melhor a nós mesmos??? Vocês atualizam em mim a cada dia o significado da beleza, da amizade, da gentileza, do ser mulher, da natureza humana... beijo
Outra pessoa que cada vez mais participa desse movimento de troca e de amizade é a Juliana, outra mulher incrível e inteligente! BJK
Ia comentar algumas coisas mas as outras meninas já disseram tudo. Adorei esses posts sobre o que é a verdadeira beleza. É preciso fazer essa reflexão, especialmente com o boom de informações que a internet proporciona.
Nossa.. acompanho faz algum tempo seu blog mas nunca comentei... sempre ando pelos blogs e acabo caindo aqui... Simplesmente ami esse texto, pois falou o que muita gente precisa ouvir, e o que muitos querem dizer.
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